sábado, 4 de dezembro de 2010

R7 avalia o novo sedã médio Renault Fluence


A apresentação do novo sedã médio da Renault, Fluence (a partir de R$ 59,9 mil), foi um "déjà vu" daquela feita com o antecessor, Mègane, em 2006. O modelo chega ao Brasil recheado de equipamentos, com uma boa relação custo-benefício e pretensões de se destacar no concorrido segmento liderado por Toyota Corolla, Honda Civic e Chevrolet Vectra. O Mègane falhou na missão... Será que o Fluence conseguirá?


O objetivo da montadora é vender 20 mil unidades em 2011 para desbancar o Vectra da terceira colocação nas vendas. A tarefa não é nada fácil, já que carros igualmente interessantes, tais como Ford Focus Sedan, Citroën C4 Pallas e até o "primo-irmão" Nissan Sentra (que tem os mesmos motor e câmbio), patinam nas vendas.O design do Fluence é bem mais comedido que o do Mègane. Ao invés de linhas angulosas e cantos retos, o novo modelo, como o nome já diz, tem desenho mais fluido e "politicamente correto". Ou seja, segue pelo meio-termo, sem exageros: se você não gostar, também não irá odiar... Uma tendência no segmento que é um dos mais conservadores do mercado.

Mas o ponto forte do novo sedã fica claro quando o botão de ignição (start/stop) é apertado no painel (o Fluence dispensa a chave e usa apenas cartão de presença "hands free"). O motor 2.0 16V flex com 143 cv de potência e 19,9 mkgf de torque trabalha de forma silenciosa e harmônica com o câmbio CVT X-Tronic.
É verdade que esse tipo de câmbio continuamente variável (não há trocas de marchas, já que o motor trabalha sempre na faixa ideal de giros) não transmite qualquer emoção ao motorista. A Renault ainda tentou amenizar esse "problema" pré-determinando seis marchas eletronicamente, que podem ser trocadas manualmente.







NOTAS (0 a 10)
Design (7,5)
– Honesto, mas não chega a empolgar
Conforto (8,5) – Bem acabado, recheado de equipamentos desde a versão de entrada e muito silencioso
Comportamento (8) – Suspensão confortável e boa posição de dirigir
Motor e câmbio (8,5) – Conjunto é bem equilibrado e câmbio CVT, apesar de monótono, é um show de tecnologia
Segurança (8,5) – Tem seis airbags e todos os equipamentos esperados em um sedã médio
Preço (9) – É uma das relações custo-benefício mais interessantes do segmento e ainda tem 3 anos de garantia (ou 100 mil km)
MÉDIA FINAL (8,33)



ACESSE R7: http://noticias.r7.com/blogs/carros/2010/12/04/test-drive-r7-avalia-o-novo-seda-medio-renault-fluence/


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